quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PROGRAMA DA ELIANA – NO SBT – PROCURA DIVULGAR E RETRATAR A REALIDADE DE NOSSAS CRIANÇAS SUPERDOTADAS


Fui procurada, hoje, pela produtora do programa da Eliana, do SBT, que quer fazer uma reportagem sobre a realidade que hoje as nossas crianças superdotadas brasileiras vivem, e os dilemas da família daquela criança, em torno desta realidade.


Achei a proposta do programa bem legal e vai de encontro com aquilo que nós, no grupo de discussão do Orkut e do Facebook procuramos abordar, que é divulgar as questões vivenciadas por estas crianças e pelos seus pais, a dificuldade de se ter algum trabalho oferecido pela escola, enriquecimento curricular, aceleração, flexibilização do currículo, etc..


O programa pretende contar sobre as características destas crianças ; o que elas precisam, como se educa, o que acontece aqui no Brasil, principalmente aqui em SP, a falta de assistência e apoio do governo com estas crianças, etc ... Mostrar que em Curitiba este tema é bem mais avançado e tem apoio do governo e, não explorar de uma forma expositiva ou submeter a criança ao ridículo, mostrando tão somente as suas habilidades ...


Eles querem mostrar alguma criança inserida em seu ambiente de educação (escola, aula de inglês, clube, local aonde pratica esportes, aulas ou oficinas de artes, etc). Eu já adiantei que os meus filhos não vão. Mas, nada impede que algum outro pai queira mostrar o dia a dia de seu filho, sem expô-lo ao ridículo.


Mas, acho que toda maneira de divulgar esta falta de amparo do governo ; de iniciativa estatal, de despreparo dos professores, enfim.. da rede de ensino (pública ou particular) de uma forma geral, é válida..


O repórter da SBT, pretende vir me entrevistar, no dia do Encontro de Pais de Crianças superdotadas, algum tempo antes.


Eles querem saber se tem algum pai que não se incomode de filmar o seu filho superdotado, na escola, ou em algum lugar que ele esteja desenvolvendo a sua habilidades e mostrar como é esta criança no seu dia-a –dia. Notem.. a intenção não é ficar mostrando as habilidades espetaculares da criança ; mas, o seu dia a dia e abordar, também, alguma dificuldade encontrada por ela.


Eles também estão buscando retratar a história de algum jovem superdotado, sem condições financeiras, que tenha entrado na faculdade, ou conseguido alguma bolsa de estudos, ou entrado mais cedo na faculdade, etc.


Os pais que tiverem interesse de que o seu filho participe desta reportagem, por favor, entrem em contato comigo.




Quem conhecer algum jovem superdotado, que tenha ingressado em faculdade, ou que preencha as condições acima, também entre em contato comigo, para eu fazer o link com a produtora do programa.



Se a intenção for, realmente, a de divulgar os nossos dilemas e a nossa causa, acho que ela é bem válida e vou torcer para que dê certo !!!

8 comentários:

  1. Bacana Claudia!

    Espero que alguém possa participar e que esta reportagem seja realmente feita de uma forma a mostrar as dificuldades das crianças PAH. Espero que não distorção na edição.

    ResponderExcluir
  2. Eu vi falar de um rapaz de 15 anos de Fortaleza-CE que passou...pasmem! no vestibular do INSTITUTO TECNOLÓGICO DA AERONÁUTICA (ITA), que possui o VESTIBULAR MAIS DIFÍCIL DO BRASIL!!! E um dos mais disputados!!! Ele fez para disputar uma vaga para o curso de ENGENHARIA AERONÁUTICA!!! Ele não precisou fazer cursinhos não!!! Os pais deste rapaz são professores - o pai dele é professor de matemática e a mãe é professora de português.
    Além de contar com a ajuda dos pais, ele é um cara muito esforçado e dedicado...foi fruto de 3 anos de constantes estudos nos livros, nos exercícios e na internet...É UMA GRANDE VITÓRIA DA CARA E DA CORAGEM...COM A CARA E A CORAGEM, VENCEREMOS!!!!!!!

    ResponderExcluir
  3. Sobre a reportage do rapaz de 15 anos que passou no ITA, assista este vídeo na íntegra:
    http://www.youtube.com/watch?v=6C8lJGV0m4o
    É só copiar o link e colar no navegador.

    ResponderExcluir
  4. Estudante vai de colégio precário da periferia de SP a faculdade top
    Sara Nishimura, 18, estudou no Bandeirantes, está na Poli e já sonha com vaga no MIT

    TALITA BEDINELLI
    DE SÃO PAULO

    Com os três salários mínimos ganhos pelo pai, a única opção de estudo de Sara Izumi Nishimura, 18, era a escola pública do bairro, que sofria com a falta de laboratórios, de biblioteca adequada e até de papel higiênico.
    Ela era a caçula de cinco irmãos numa família que vivia da venda de ovos que o pai fazia de porta em porta, a bordo de uma Kombi.
    Nascida no Jardim Raposo Tavares, região pobre na zona oeste de São Paulo, ela sabia desde criança o que queria fazer na vida: estudar. Mas logo percebeu que a tarefa não seria assim tão fácil.
    Na escola que frequentava, os enunciados das provas tinham que ser anotados pelos alunos em folhas próprias de caderno, pois a verba para o xerox também faltava.
    A lição passada pelos professores nunca era suficiente para o apetite da aluna.
    A menina recorria, então, aos livros dos primos mais velhos, com os quais podia estudar conteúdos que ainda não tinha aprendido. A mãe, Kiyoko Hashimoto, 58, tinha de lembrá-la até de comer.
    Foi na oitava série que a sorte de Sara começou a mudar. Percebendo o talento da aluna, uma professora a indicou para o processo seletivo da fundação Ismart -organização que oferece bolsas em escolas particulares para jovens pobres. Dos 1.430 inscritos, apenas 56 chegariam ao final das quatro fases.
    Meses antes da prova, ela estudou como nunca. Não tinha final de semana nem noites de descanso. Foi aprovada. "Minha mãe chorou mais do que eu."
    Poderia, agora, escolher onde estudar. Tinha à disposição um rol de colégios de elite, com mensalidades médias que superavam de longe os rendimentos da família.
    Optou pelo Bandeirantes, mensalidade de R$ 1.700, 18 laboratórios e segundo colocado entre as particulares paulistas no Enem. Após ser aprovada em um vestibulinho do colégio, entrou no 1º ano do ensino médio.

    ESTUDO NO INTERVALO
    Para chegar ao Paraíso, onde fica o Bandeirantes, Sara tomava um ônibus e um metrô e acordava às 4h45 todos os dias. Faltou só cinco vezes, quando ficou hospitalizada por uma infecção.
    "Era uma excelente aluna", afirma o professor Osmar Antônio Ferraz. Nas salas divididas por desempenho, cursou o 1º ano na sala "B", onde era a melhor estudante. Nos dois anos seguintes, pulou para a turma "A", sempre entre os 15 melhores.
    Logo fez amigos, tão estudiosos quanto ela. O grupo escondia-se embaixo das carteiras na hora do intervalo para que o bedel não os visse estudando na sala de aula, o que era proibido no recreio.
    Os amigos de bairros nobres tinham casas no litoral. "Pouco vaidosa", afirma que não estranhou o desfile de roupas de marca que via nas horas do intervalo.
    Certa vez, uma amiga cochichou: "Olha, aquela menina tá com roupa da Daslu". "Só pensei: "Nossa, como ela percebeu isso?"."
    Sara prestou vestibular para engenharia elétrica. Entrou na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, onde cursa o 1º ano, na posição 170, dentre 2.606 candidatos. Também foi aprovada em primeiro lugar no mesmo curso na Unicamp.

    VIDA UNIVERSITÁRIA
    Universitária, diz que agora tem outros interesses além do estudo. Entrou no time de beisebol feminino da USP e quer um namorado que seja tão ocupado quanto ela.
    Afinal, Sara pretende continuar estudando. Já planeja mestrado e doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos. O que a preocupa não é se será aprovada. Mas qual será a bolsa de estudos que a ajudará a chegar lá.


    Texto Anterior: Opinião: Estação Paulista na Consolação e a Consolação na av. Paulista
    Próximo Texto: Em dez anos, todas as escolas do país precisarão ter biblioteca
    Índice

    ResponderExcluir
  5. Sobre o ITA, vou postar a matéria que está no Wikipédia:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/ITA

    Espero que gostem!!!

    ResponderExcluir
  6. O nome do mais jovem aluno da história do ITA é RONALDO CHAVES REIS, de Fortaleza-CE.
    Se no ato da iscrição optou pela carreira militar, no terceiro ano é automaticamente elevado ao posto de ASPIRANTE A OFICIAL.
    Ele vai sentir o gostinho de vestir a farda da Aeronáutica e de usar divisas no ombro, além de receber treinamentos militares, recebendo o salário quase igual ao do segundo tenente.
    Ao se formar, ele automaticamente passa ao posto de segundo tenente, com uma divisa em cada ombro.
    Se ele for para carreira civil, ele não encontrará barreiras para trabalhar na EMBRAER, na BOEING, na LOCKHEED-MARTIN, na NORTHROP-GRUMMAN, na NASA, na JPL, na SUKHOI, na RAC-MIG, etc.

    ResponderExcluir
  7. Anônimo. Adorei estas informações que você nos trouxe.. Gostaria muito de saber quem vc é... Obrigada pela sua participação !

    ResponderExcluir
  8. Superdotados tem enm em qualquer parte do mundo, isso todo mundo sabe... Mas a maior pate das invenções que hoje desfrutamos, foram feitas por eles... Rádio, televisão, avião, automóvel, transístor, computador, lâmpada elétrica, foguete, etc, etc, etc,...

    ResponderExcluir